Medicina Materno-Fetal

A Medicina Materno-Fetal é a área médica que cuida da gestante e do seu bebê (dentro do útero), ao mesmo tempo. Assim, responsabiliza-se pela prevenção,  rastreamento e tratamento das condições que podem afetar o binômio Mamãe – Feto.  

Desta forma, a “Medicina Materno-Fetal” se preocupa não somente com a Gestante, seu Pré-Natal, o Parto e o Pós-parto, mas também com o Feto, dando-lhe uma atenção especial (mais do que merecida), visando o seu bem-estar, desde a fecundação até o parto.

Pré-Natal de baixo e alto risco

Classificar uma Gestação em “Baixo Risco” ou “Alto Risco” é fundamental para o seguimento Pré-Natal. Entenda-se “Alto Risco” como qualquer condição ou doença que possa prejudicar a gestante e / ou o seu bebê (Feto).

Basicamente, fazemos esta classificação na 1º consulta, ocasião em que obtemos várias informações, tais como:

DCC (Diagnóstico clínico-cirúrgico)

A gestante possui alguma doença prévia? Hipertensão Arterial? Diabetes? Lupus? Outras? Tem cirurgia prévia? Que cirurgia? Há quanto tempo? Usa algum medicamento? Qual? Fuma? Ingere bebida alcoólica? Etc…

DOPP (Diagnóstico obstetrício patológico pregresso)

Aqui investigamos sobre a gravidez ou as gravidezes anteriores, se correu tudo bem ou se houve algum problema com a gestante e com o bebê. O parto foi de termo (parto de 9 meses) ou foi prematuro? O bebê nasceu bem? Foi parto normal ou cesárea?…

DOPA (Diagnóstico obstetrício patológico atual)

No DOPA, avaliamos alguma situação que tenha surgido na gravidez atual, tais como: aumento da Pressão Arterial (Pré-eclâmpsia); Diabetes Mellitus Gestacional; alguma doença infecto-contagiosa (toxoplasmose, hepatite, Covid-19, etc…), anemia, além de outras.

DON (Diagnóstico obstetrício de normalidade)

Aqui referimos os aspectos que estão normais, como: idade gestacional precisa, ultrassom normal, crescimento do bebê, peso e pressão arterial da gestante, exames laboratoriais dentro da normalidade etc…

Assim, feita a classificação de Risco Gestacional, adotaremos as condutas pertinentes a cada caso, visando sempre o bem-estar da mamãe e do seu bebê.

Ultrassonografia obstétrica

O Ultrassom obstétrico é um exame complementar não invasivo, que não causa nenhum prejuízo à mãe e ao seu bebê, e que permite uma exploração visual do embrião/feto, permitindo o diagnóstico de cerca de 95% dos casos de malformações.

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Além disso, em função do avanço na tecnologia e dos aparelhos de Ultrassom de Alta Resolução que temos hoje, é possível, além do estudo da morfologia (forma) do bebê, precisar a sua idade gestacional, se é uma gestação única ou gemelar, avaliar risco de síndromes genéticas, estudar os seus movimentos, o seu crescimento, a sua respiração, os seus  batimentos cardíacos, estudar a placenta, o cordão umbilical e o líquido amniótico. 

Por tudo isso, o Ultrassom Obstétrico é fundamental, podemos dizer até obrigatório no acompanhamento das gestações, pois permite uma avaliação completa do bebê, desde a sua fase embrionária até o parto.

Ultrassom morfológico fetal de 1º trimestre da gestação

O Ultrassom Morfológico Fetal de 1º trimestre é imprescindível em Medicina Materno-Fetal, pois tem a grande vantagem de, além de avaliar a anatomia fetal em sua  fase inicial, poder avaliar o risco de “Síndromes cromossômicas”, tais como a Síndrome de Down.
Por isso, esse exame é também chamado de Ultrassom Morfológico-Genético Fetal de 1º trimestre da gestação.

Deve ser realizado entre 11 e 14 semanas de gestação, porém orientamos que seja feito entre 12 semanas e 05 dias e 14 semanas. Nesta fase, além de avaliarmos a morfologia fetal (crânio, cérebro, face, coluna, tórax, abdome, membros superiores e inferiores e o sexo), estudamos os “marcadores de síndromes”, que são estruturas fetais que, quando estão alteradas, aumentam o risco de uma síndrome cromossômica.

Estes marcadores são:

Caso haja alguma alteração, em qualquer um destes marcadores, faremos o aconselhamento ao casal sobre os métodos diagnósticos possíveis para a confirmação diagnóstica.

Assim, é importante saber: alteração em qualquer marcador não significa “síndrome”, porém aumenta o risco para algumas delas, sendo a mais frequente a Síndrome de Down. Então, diante de um marcador alterado, torna-se necessário o diagnóstico genético. 

Estando tudo normal, o que acontece em mais de 90% dos casos, todos se tranquilizam e, sob orientação médica, a gestante seguirá os próximos passos recomendados, para um final feliz. 

Ainda, além de tudo referido, no Exame Morfológico Fetal de 1º trimestre, avaliamos o risco de a gestante ter Pré-Eclâmpsia, através do Doppler das Artérias Uterinas, que oferece uma boa predição, especialmente para pré-eclâmpsia grave de início precoce na gestação. Pré-Eclâmpsia equivale à Pressão Arterial Elevada da Gestante, sendo um grave problema de saúde pública e a principal causa de morte materna.

Portanto, indiscutivelmente, o exame Morfológico fetal de 1º trimestre da gestação é fundamental e obrigatório para todas as gestantes, independente do risco gestacional, baixo ou alto risco. E é, repetindo, para todas as gestantes.

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Ultrassom morfológico fetal de 2º trimestre da gestação

O Ultrassom Morfológico Fetal de 2º trimestre é um estudo completo da anatomia do feto, mas não se limita somente a isto; avalia também o crescimento fetal e a sua vitalidade, através do estudo Doppler + estudo da respiração e movimentação fetais, além de avaliar a normalidade do líquido amniótico e placenta. Assim, fornece informações diagnósticas precisas para a prestação de cuidados pré-natais, buscando sempre os melhores resultados possíveis para a mãe e para o feto.

Deve ser realizado entre 20 e 25 semanas de gestação, podendo ser realizado antes em casos de suspeita de malformação fetal ou em caso de gestação gemelar.

Referente à anatomia fetal, o Morfológico de 2º trimestre avalia:

Concluindo, um exame Morfológico Fetal de Segundo Trimestre bem detalhado complementa o Exame Morfológico Fetal do 1º trimestre, tendo a capacidade de diagnosticar cerca de 95% das malformações.

Importante também saber que, mesmo com um exame Morfológico Fetal de primeiro trimestre normal, algumas patologias surgem em idades gestacionais posteriores; por isso o Morfológico Fetal de 2º trimestre é uma excelente oportunidade para uma avaliação fetal completa. 

Ecocardiografia fetal

A Ecocardiografia Fetal é o melhor exame para o diagnóstico das cardiopatias congênitas, que são alterações na formação do coração do bebê que podem levar a diversos problemas na sua estrutura (forma) ou na sua função, tendo uma incidência estimada em 1 a cada 100 nascimentos. 

No Brasil, espera-se cerca de 23 mil casos de doenças cardíacas a cada ano, sendo as cardiopatias congênitas a segunda causa de mortalidade infantil.

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Elas podem ser simples, com boa evolução, mas também podem ser graves com risco de morte; por isso o diagnóstico intra-útero é fundamental para a condução de um bebê com cardiopatia. 

A idade gestacional para a realização do exame é entre 18 e 28 semanas, pois o tamanho do coração, nesta fase, permite uma imagem mais adequada, facilitando o diagnóstico de uma possível cardiopatia.  

Com relação às indicações para o exame, embora a Ecocardiografia seja, na maioria das vezes, solicitada apenas em gestações de alto risco, sabemos que a maioria dos casos ocorre em gestantes de baixo risco.

No entanto, considerando os fatores de risco já bem estabelecidos, temos como indicações:

Fatores maternos:

Fatores que envolvem o bebê:

Fatores familiares:

Dopplerfluxometria

O Doppler é um recurso extremamente importante para a avaliação da vitalidade fetal e, recentemente, também foi incorporado à avaliação de risco de desenvolvimento de Pré-eclâmpsia, tornando-se fundamental para a melhor condução possível de um Pré-Natal. Baseia-se no estudo da resistência ao fluxo sanguíneo em vasos específicos. 

 Alterações da circulação útero-placentária, por exemplo, e algumas das suas repercussões na hemodinâmica fetal, podem ser diagnosticadas pela diminuição ou pelo aumento da resistência ao fluxo sanguíneo em determinados vasos.

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Os vasos mais frequentemente estudados são: Artérias Uterinas (compartimento materno),  artérias umbilicais (compartimento placentário), artéria cerebral média e ducto venoso (compartimento fetal). 

Assim, o Doppler assume extrema importância nas gestações consideradas de alto risco, tanto para o acompanhamento quanto para a definição da finalização da gestação.  

É fundamental na condução de fetos com restrição de crescimento, anemia fetal, insuficiência placentária etc. Ou seja, em qualquer patologia que possa levar o feto ao prejuízo da sua vitalidade, o Doppler se faz importante.

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